Títulos
- OMIRI;
- UXU KALHUS;
- PÉ NA TERRA;
- Festival Maré de Agosto;
- Neco Novellas;
- Évora Folk Fest;
Desenvolvimento
- Já no próximo dia 30 de Maio, no Teatro da Luz em Lisboa, haverá a estreia absoluta da reformulação de OMIRI, o projecto do músico Vasco Ribeiro Casais dos DAZKARIEH e ex-UXU KALHUS agora também com a componente vídeo da responsabilidade de Tiago Pereira. OMIRI é um projecto que vive da dualidade antigo vs moderno. Um músico e um vj partem das danças tradicionais e de instrumentos antigos e transformam-nos numa viagem audiovisual em que o moderno se funde com a tradição e esta se rejuvenesce, tornando-se viva e apta a ser vivida nos tempos de hoje.
O espectáculo OMIRI, explora simultaneamente duas vertentes: a criação de ambientes complexos dada pela sobreposição de camadas sonoras e visuais gravadas em tempo real e a improvisação em torno das mesmas. Os OMIRI são: Vasco Ribeiro Casais: Nyckelharpa, Gaita-de-Foles, Bouzouki, Flauta, Manipulação Sonora.
Tiago Pereira: Vj, Manipulação Visual e Sonora. A promo vídeo “Bourrée” deste projecto pode ser consultado em
http://www.vimeo.com/924325.
- O Colectivo Rodobalho, o Centro Norton de Matos, a Associação Tradballs e os UXU KALHUS, lançam mais um desafio ao status quo musical-cultural de Coimbra. Dia 30 de Maio a partir das 22h, até que a energia acabe, no Centro Norton de Matos, acontece mais um “Uxu Big Lula”. Um desafio à imaginação, ao improviso, à cultura de raiz tradicional e à sua reconstrução. Dos convidados destaca-se os enérgicos conimbricenses RONCOS E CURISCOS e o inovador GAMBUZINO. Repetição da experiência dia 17 no Clube Oriental de Lisboa e dia 31 na Esmae no Porto.
O “Big Lula” vai ter 3 set’s musicais com UXU KALHUS, outras artes, convidados especiais, e muito, muito mais, sendo um baile longo, com música também para ouvir e intervalos onde haverá outra coisa que não música de baile (os intervalos serão para sociabilizar, beber copos, tertúliar, ver e ouvir exposições, instalações, ataques ninja, VJ, DJ, etc.).
Atenção, o “Big Lula” não é um baile convencional nem um concerto de UXU KALHUS. Dos objectivos, constam a recuperação do espírito dos intermináveis bailes do Mercado da Ribeira, a experimentação de novos temas para o próximo cd, a adaptação aos convidados como banda suporte, ou o testar dos limites enquanto músicos e enquanto banda; ou seja, fazer tudo o que normalmente não se pode fazer nos outros bailes. Por isso haverá muito tropeção e sujidade, mas haverá também muitas surpresas, música e improviso.
Os UXU KAHUS assumem toda a loucura e paixão no trabalho. A loucura e não ter medo de inovar e mesmo de errar são essenciais na filosofia como grupo. É exactamente daí que vem a energia e cumplicidade quando tocam ao vivo: alguma técnica, muita criatividade e 99% de loucura. Isso tem a ver também com outra coisa a que dão muito valor: a honestidade enquanto músicos. E a música só é honesta se vier lá bem do fundo dos músicos, sem filtros nem artificialismos. E isso só acontece com a tal "loucura" e espontaneidade, com a energia a transbordar do palco e a contagiar o baile. Acreditam, pois, que a tradição, com as suas músicas, danças e instrumentos tem que estar viva e em contínua evolução. Acreditam, ainda, na dessacralização do que é nosso, por isso praticam a música como expressão da herança cultural moldada pelo mundo contemporâneo em que vivem, onde a globalização está omnipresente e os computadores revolucionaram a forma como hoje se faz música. Querem perpetuar a nossa identidade mas com influências de uma multiculturalidade global e de uma modernidade irresistível. Não pesquisam nem fazem recolhas. São mais experimentalistas musicais que utilizamos como matéria-prima a música para baile. Fazem isso porque é o tipo de música, com uma abordagem bastante "fusão", que os faz vibrar a tal corda da alma. Mas a grande motivação que os move é mesmo a alegria que dá tocar todos juntos, numa "loucura" colectiva que individualmente nunca conseguiriam ter.
- Os portuenses PÉ NA TERRA dá um concerto em Águeda na próxima sexta 30 Maio, pelas 23 horas, inserido na tournée de lançamento do seu cd de estreia. Em palco, o quinteto debita toda a energia das músicas que compõem o alinhamento do disco. A latada do Espaço d’Orfeu é o próximo terreiro para a festa, com entrada livre.
Os PÉ NA TERRA são um entrelaçado de temas originais e tradicionais portugueses, numa energia própria a puxar à dança. Músicos como o gaiteiro Ricardo Coelho, o baterista Tiago Soares ou a cantora Cristina Castro, conhecidos de outras formações folk do grande Porto, encontram o seu reduto criativo neste grupo, desde que o formaram em 2005. Mais tarde, vêm a integrar o grupo novos elementos, até à actual formação, em que se juntam ao trio fundador, o guitarrista Hélio Ribeiro e o baixista Adérito Pinto.
Esse entrelaçado de ideias musicais e de influências entrecruza-se com o actual movimento de revolução da música tradicional no nosso país, com muitos e bons projectos na estrada, um espírito criativo no qual se insere o primeiro disco. Os PÉ NA TERRA, pouco tempo depois do concerto na latada do Espaço d’Orfeu, vão regressar ao concelho de Águeda para actuar, na tarde de 8 de Junho próximo, no Vinizaima do Chão 2008.
Os PÉ NA TERRA são:
Cristina Castro – voz, acordeão
Ricardo Coelho – gaita-de-foles e flautas
Hélio Ribeiro – guitarra e bandolim
Adérito Pinto – baixo
Tiago Soares – bateria tradicional
- A 24ª edição do
Festival Maré de Agosto realiza-se na Praia Formosa da ilha açoriana de Santa Maria, entre os dias 21 e 24 de Agosto. De acordo com o comunicado da Associação Cultural Maré de Agosto, esta edição terá um vasto programa de actividades diurnas e nocturnas, divididas por vários espaços. No palco principal decorrerão dois concertos por dia, seguidos de animação com um dj. Quanto ao “Espaço Castelo”, e depois do sucesso verificado na edição anterior, continuará a ser ponto de passagem obrigatório para os amantes de música, teatro e animação. Outro espaço a ter em conta, será a Ermida da Nª Sr.ª dos Remédios (Santo Amaro), onde estarão patentes exposições.
Ainda sem a programação totalmente preenchida, é já possível ter um óptimo enquadramento daquilo que serão as quatro longas noites do mais carismático festival açoriano.
A 21 de Agosto, teremos os portuenses OLIVETREEDANCE (no Palco Maré). No dia seguinte, os finlandeses VÄRTTINÄ. A 23 de Agosto, o palco Maré receberá um dos grandes embaixadores do afro-rock ganês, GREGG KOFI BROWN e um dos mais interessantes e conceituados cantautores nordestinos brasileiros, LENINE. O Maré de Agosto encerra a 24 com os cubanos CONTRABANDO, os franceses DUB INC. e com as danças tradicionais europeias dos lisboetas MONTE LUNAI. A não perder…
Fonte: Crónicas da Terra.
- E agora, completamente “roubadinho” ao António Pires do
Raízes e Antenas, apresentamos mais um artista da música do mundo, mais precisamente de Moçambique. Eis o comunicado de imprensa, da autoria de AP, deste novo cantor, guitarrista e compositor moçambicano que está a revelar-se com o seu álbum de estreia “New Dawn - Ku Khata”, que é editado em Portugal dia 2 de Junho, com selo da World Connection e distribuição da EMI:
“Num tempo em que a música moçambicana passa por um festejado período de reconhecimento internacional outro nome vem juntar-se, e com um brilho imediatamente reconhecível, a este rol: o de Neco Novellas. Guitarrista, cantor, percussionista e compositor, nasceu no seio dos chopes, etnia do sul de Moçambique, próxima da África do Sul - e o início deste seu álbum, o tema-título, revela bem as suas ligações às raízes, com uma canção (em inglês e chope) que poderia pertencer ao reportório dos LADYSMITH BLACK MAMBAZO. Mas não se pense que Neco Novellas está agarrado à tradição pura e dura. Não! Na sua música há muitas outras músicas: influências da música urbana moçambicana marrabenta, da música brasileira, do jazz, do reggae, do funk, da soul, do rock, do afro-beat tal como estabelecido por Fela Kuiti, tudo juntam num todo único, pessoalíssimo, global e extremamente inventivo e variado. Cantado em várias línguas - inglês, chope, português, ronga, xangana, francês, hebraico e espanhol, “New Dawn - Ku Khata” tem edição da prestigiadíssima World Connection e distribuição em Portugal através da EMI. Nele, ao lado de Neco Novellas, estiveram em estúdio os seus irmãos Isildo Novela (baixo, guitarra acústica, bateria) e Nelson Novela (guitarras eléctricas e semi-acústicas, bateria e percussões) e as suas irmãs Cidália Novela e Isilda Novela (ambas nos coros femininos que se podem ouvir ao longo de todo o álbum) e ainda uma convidada muito especial, a cantora brasileira Lilian Vieira, dos ZUCO 103, para além dos músicos Gideon van Gelder e Bem van Gelder. Neco Novellas (Anselmo João Johanhane de seu verdadeiro nome) estudou guitarra clássica e canto lírico em Lisboa e em Roterdão, antes de se dedicar à composição da sua própria música. Radicado na Holanda, Neco está agora a dar-se a conhecer com um álbum que já lhe valeu a entrada para o top World Music Charts Europe e variadíssimos elogios da crítica especializada. Já o próprio Neco define este álbum como «a minha resposta à globalização. Não num sentido político mas musical. Fala da música como uma linguagem universal». E basta ouvir o disco - e as muitas músicas que nele convivem livremente -para se perceber como estas palavras fazem todo o sentido. Mais informações,
aqui.
Fonte: Raízes e Antenas.
- Definitivamente, os festivais folk deixaram de ser um exclusivo do norte do país. Évora, uma das cidades que melhor soube tratar os Encontros de Tradição Europeia, organizados na durante a década de 90 por Mário Alves, junta-se agora ao restrito circuito dos festivais folk. O município eborense e com programação de Mário Correia (dos Sons da Terra e do Intercéltico de Sendim) apresenta, entre os dias 21 e 26 de Junho, a primeira edição do “Évora Folk Fest”.
Durante quatro dias serão oferecidos oito espectáculos de grupos provenientes da vizinha Espanha, Estados Unidos, Irlanda e de Portugal. A 21 de Julho haverá um “encontro” entre a folk da extremadura espanhola dos AULAGA FOLK, projecto de Cáceres que já cá esteve no nosso país em Vila Nova (Miranda do Corvo) durante uma eliminatória do concurso Eurofolk’J. Nesse mesmo dia, ocorrerá também um concerto pelos norte-americanos SOLAS.
A 22 Junho, o Évora Folk Fest recebe os nortenhos BANDO DO REI PESCADOR que, apesar de cantarem em português inspiram-se na folk britânica e na country americana e os castelhanos LA MUSGAÑA, provavelmente uma das mais consistentes, influentes e inspirados projectos da vizinha Espanha (são, por exemplo, uma das grandes referências dos portuenses Mandrágora) que celebraram recentemente vinte anos de existência.
Após um interregno de três dias, as festividades folk eborenses recebem (a 25 de Junho) um grupo de cantares alentejano (ainda não determinado) e as canções para guitarra acústica de Mafalda Veiga.
No último dia, regressam ao nosso país uma das grandes estrelas da folk irlandesa, os FLOOK. Antes, iremos dançar a toque de xotas, muñeiras e saltóns com os asturianos LA BANDINA’L TOMBO.
À parte dos principais espectáculos nocturnos, haverá várias actividades lúdicas durante o dia, como a oficina de instrumentos musicais populares portugueses pelos CHUCHURUMEL (no dia 22 de Junho).
Fonte: Crónicas da Terra.
André Moutinho
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